"Porque já nos dias de Davi e Asafe, desde a antiguidade, havia chefes dos cantores, e dos cânticos

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


COMO DESENVOLVEMOS O CONCEITO DE MINISTRO DE LOUVOR

   Todos sabemos que é na área da música que as Igrejas enfrentam maior dificuldade relacionada com o culto. A música, na qualidade de instrumento, é uma das expressões da adoração. Também, não é para menos, satanás sabe a dimensão que a música tem, e o esplendor que ela pode dar à adoração (tanto para criar no adorador a atmosfera interna e externa própria para a adoração, como para dar expressão ao Nome de Deus. Além de ser instrumento para comunicar e receber a Palavra-mensagem de Deus). Além disso, se bem compreendida e usada adequadamente na adoração, a música pode ser resultado do esforço para a qualidade, harmonia, afinação de tudo o que se oferece a Deus, tendo em vista a Sua Pessoa (Quem Ele É); o que vem fazer da música um dos instrumentos (meios) mais expressivos na descrição do significado da adoração “O sacrifício de louvor” (Hebreus 13:15), e que nos ajuda a “oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus” (I Pedro 2:5).

   Por que satanás sabe do esplendor que a música pode dar à adoração?

   Porque no céu, antes da sua queda, ele era envolvido com a música “As obras dos teus tambores e dos teus pífaros estavam em ti; no dia em que fostes criado foram preparados.” (Ezequiel 28:13). Ele ocupava função muito especial no culto que se presta a Deus entre os anjos, e tinha algo semelhante a um ministério na área da música, ou um ministério de música na coordenação musical da adoração entre os anjos. A descrição feita dele em Ezequiel 28:12-15 mostra a posição que ele ocupava. Ele sabe tudo acerca da importância da música na adoração a Deus. Outro fato, não menos curioso, é que a primeira referência à história da música é feita pela Bíblia, e que o primeiro músico da história foi um homem chamado Jubal; foi um instrumentista e inventor da harpa e da flauta (Gênesis 4:21).

   E, quem era Jubal? Está lá; era um descendente de Caim que decidiu rebelar-se contra Deus. A menção de “filhas dos homens” em Gênesis 6:2 refere-se à linhagem de Caim, dos mundanos que não temiam a Deus. Note como satanás tomou logo a iniciativa de deturpar o uso da música entre os homens no intento de impedir ou atrapalhar que estes ofereçam “sacrifícios de louvor” agradáveis a Deus através da música.

   Está à vista, para qualquer pessoa que vê e entende, como satanás deturpa e faz uso da música para estimular o pecado nas mais diversas formas; para separar as pessoas de Deus de forma definitiva; para ser cultuado pelas pessoas de forma muito ampla e sutil (tudo em nome da arte); para estimular as pessoas da área da música a se cultuarem a si mesmas, e a buscarem o culto (elogios, aplausos, etc.) das pessoas e o que é pior, às vezes, até em nome de Deus e do Seu serviço.

  Todos sabemos que é na área da música que as Igrejas enfrentam maiores dificuldades, tanto na área vocal como instrumental. Talvez seja a área onde explorem o maior volume de escândalos morais. É também das áreas onde surgem mais discórdias, ressentimentos, disputas e competição nas Igrejas. E, sem dúvida, é a área onde as pessoas menos adoram a Deus através do que fazem, tanto instrumentistas como vocalistas, grupos e solistas; e até mesmo no cântico congregacional. Isto é seríssimo! Como satanás sabe desvirtuar sutilmente influenciando o pensamento e o sentimento de pessoas com habilidades musicais nas Igrejas.

   Os que ministram nos cultos necessitam da compreensão e visão Bíblica de ministério, precisam entender que atuar no serviço (desenrolar) do culto é algo muitíssimo sério, e que requer da pessoa uma dedicação consciente do ser e da vida a Deus, dos seus talentos e dons; e ainda, deve entender que é preciso assumir um compromisso, afetivo e moral, com a congregação e com Deus; e que, o que ela faz precisa ser feito como um “ministério consciente” (serviço prestado a Igreja em louvor e para o Louvor de Deus).
Portanto, dirigir o culto, cantar, tocar, reger, tudo isso só faz sentido quando a pessoa o faz como “ministério consciente” ao Senhor e à Igreja. Ela está comprometida com o Senhor e por isso, com a Sua Igreja, a Igreja local, que é a expressão do Corpo de Cristo na terra (veja Hebreus 10:25,26).

domingo, 14 de agosto de 2011


O que é um levita?

''  Porque já nos dias de Davi e Asafe, desde a antiguidade, havia chefes dos cantores, e dos cânticos de louvores e de ação de graças a Deus."(NEEMIAS 12:46)


DE ONDE ENTÃO VEM O CONCEITO DE "LEVITA"?
Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de "levitas". Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).

De onde então vem o conceito de "levita"? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa "descendente de Levi", que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).

Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.

Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).

Considerando o paralelo existente entre Israel e a Igreja de Jesus Cristo, podemos até utilizar o nome "levita", embora não sejamos descendentes de Levi. Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados "levitas". O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana.

Aqueles levitas, designados por Davi para o louvor, eram liderados por Asafe, Hemã e Jedutum, e tinham a tarefa de PROFETIZAR com harpas, alaúdes e saltérios (I Crônicas 25:1). Nessa época, surgiu a maior parte dos salmos de Israel. Hoje, podemos testificar que aqueles levitas eram mesmo profetas. Por meio deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (I Cro 25:7). E nós? O que somos? Se quisermos usar o nome de "levitas" precisamos nos dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente no ministério.

sexta-feira, 4 de março de 2011

joven fique atento ao ficar!

Cuidado para você nao ficar ,quando Jesus voltar.

 O Namoro sempre existiu em diversas culturas ao longo dos tempos. É a forma de duas pessoas se conhecerem mais, entender, saber quais são as afinidades, as ideia, sonhos, desejos, caráter e muito mais. É o início de todo o envolvimento par que pretende ter um relacionamento sério com vistas ao casamento. Mas, atualmente, para muitos jovens o namoro convencional perdeu status.
Não é de agora, por exemplo, que os jovens usam o termo “ficar”. A expressão surgiu na década de oitenta entre os adolescentes de 13 aos 17 anos que buscavam simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. Ou seja, é um comportamento em que os jovens conversam, se beijam, se abraçam e até têm relação sexual, sem nenhuma responsabilidade. Não há nenhum vínculo emocional, afetivo, espiritual e, muito menos, trocas de endereço e telefone. É um aventura longe da vontade de Deus!

O “ficar” é uma armadilha do Diabo

“O diabo utiliza vários métodos para levar o homem ou a mulher a uma relação sexual fora dos padrões de Deus. A Bíblia diz : “Não vos defraudeis uns aos outros”. Defraudar é passar dos limites da intimidade com uma outra pessoa que não seja o seu cônjuge. O texto declara que o sexo é para ser desfrutado entre o homem e a mulher no contexto do casamento. E o ficar, conhecido antigamente como o arrocho, é uma fonte de excitação, em que beijos ardentes e carícias em partes íntimas são praticados. Dificilmente, um jovem conseguirá ter uma vida de santidade em um relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e compromisso, enfatiza.

A juventude precisa de santidade

Há uma grande diferença entre pureza e virgindade, já que alguns adolescentes se guardam para o casamento, mas mantêm outras práticas sexuais. Em contrapartida, existem pessoas que “perdem a virgindade” e, depois de se converterem, se arrependem e evitam a intimidade antes do casamento.
A juventude cristã precisa repensar a sua atitude em relação ao namoro, ao noivado e ao casamento, não segundo a ótica do mundo que está sem Deus, mas dentro de uma visão bíblica equilibrada. “O tempo todo a televisão, o rádio, os jornais, as revistas, as músicas, as novelas e os filmes veiculam campanhas de incentivo ao sexo com o uso da camisinha. O importante não é ter relação sexual antes do casamento, mas sim a falta do preservativo. Com isso, os jovens estão absorvendo esta visão não cristã da sexualidade. Por isso é necessário influenciar mais e ser menos influenciado.

As consequências do “ficar”

A proposta do “ficar” é levar esta geração a experimentar um pouco do outro de uma forma leviana. Além de gerar traumas, frustrações, decepções e até uma gravidez precoce.  Os pais têm uma parcela de culpa nisso, já que muitos não orientam seus filhos. A questão da informação não é só da igreja, nem da escola. O que tem acontecido hoje é que a família tem transferido sua responsabilidade, e o resultado disso é uma vida sexual fora dos parâmetros bíblicos.
Esta tarefa tem que começar em primeiro lugar na família. E os pais devem estar capacitados para que haja um diálogo franco, contínuo e sem tabus. Três coisas não são faladas muito em família: morte, dinheiro e sexo. Estes assuntos devem ser tratados no lar, de maneira natural, não apenas em forma de sermões, mas em uma conversa natural com os filhos desde cedo, sempre respeitando, é claro, as faixas etárias.

O Namoro Cristão
Existem princípios para o namoro cristão. E um deles é justamente o não “ficar”. Um relacionamento segundo a visão cristã é um período de conhecimento mútuo, de aprofundamento da amizade. A intimidade física não é compatível neste período. Ela só deve acontecer, segundo a Palavra de Deus, no contexto do casamento.
“O texto de Gênesis 2.24 diz: Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-à à sua mulher, e serão ambos uma só carne. Neste trecho existe uma seqüência. Quando se tem esta experiência de ser uma só carne, antes de se casar, há quebra de princípio bíblico. E isso pode, e tem trazido, muitos problemas”.

A Igreja e seu papel

Os pastores precisam falar mais sobre este assunto, sem condenação. A igreja tem que parar de apenas dizer que é proibido, mas também educar. Dar condições aos jovens para que eles não façam o que é condenado pela Palavra de Deus. É necessário um trabalho de conscientização em que a juventude seja esclarecida das conseqüências que advêm da quebra dos preceitos bíblicos. Isso pode ser feito através de palestras, congressos etc.

Para os jovens cristãos que estão na moda do “ficar”, aí vão alguns conselhos:

1- Repense no que Deus tem para sua vida.
2- Se está se relacionando indevidamente com alguém, deve reconhecer que esta não é a vontade de Deus e parar com tal atitude.
3- Deus perdoa nossos pecados. Ele morreu na cruz para perdoar os erros da humanidade. E, com certeza, a partir deste reconhecimento, Deus vai honrar e abençoar os seus caminhos.