COMO DESENVOLVEMOS O CONCEITO DE MINISTRO DE LOUVOR
Todos sabemos que é na área da música que as Igrejas enfrentam maior dificuldade relacionada com o culto. A música, na qualidade de instrumento, é uma das expressões da adoração. Também, não é para menos, satanás sabe a dimensão que a música tem, e o esplendor que ela pode dar à adoração (tanto para criar no adorador a atmosfera interna e externa própria para a adoração, como para dar expressão ao Nome de Deus. Além de ser instrumento para comunicar e receber a Palavra-mensagem de Deus). Além disso, se bem compreendida e usada adequadamente na adoração, a música pode ser resultado do esforço para a qualidade, harmonia, afinação de tudo o que se oferece a Deus, tendo em vista a Sua Pessoa (Quem Ele É); o que vem fazer da música um dos instrumentos (meios) mais expressivos na descrição do significado da adoração “O sacrifício de louvor” (Hebreus 13:15), e que nos ajuda a “oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus” (I Pedro 2:5).
Por que satanás sabe do esplendor que a música pode dar à adoração?
Porque no céu, antes da sua queda, ele era envolvido com a música “As obras dos teus tambores e dos teus pífaros estavam em ti; no dia em que fostes criado foram preparados.” (Ezequiel 28:13). Ele ocupava função muito especial no culto que se presta a Deus entre os anjos, e tinha algo semelhante a um ministério na área da música, ou um ministério de música na coordenação musical da adoração entre os anjos. A descrição feita dele em Ezequiel 28:12-15 mostra a posição que ele ocupava. Ele sabe tudo acerca da importância da música na adoração a Deus. Outro fato, não menos curioso, é que a primeira referência à história da música é feita pela Bíblia, e que o primeiro músico da história foi um homem chamado Jubal; foi um instrumentista e inventor da harpa e da flauta (Gênesis 4:21).
E, quem era Jubal? Está lá; era um descendente de Caim que decidiu rebelar-se contra Deus. A menção de “filhas dos homens” em Gênesis 6:2 refere-se à linhagem de Caim, dos mundanos que não temiam a Deus. Note como satanás tomou logo a iniciativa de deturpar o uso da música entre os homens no intento de impedir ou atrapalhar que estes ofereçam “sacrifícios de louvor” agradáveis a Deus através da música.
Está à vista, para qualquer pessoa que vê e entende, como satanás deturpa e faz uso da música para estimular o pecado nas mais diversas formas; para separar as pessoas de Deus de forma definitiva; para ser cultuado pelas pessoas de forma muito ampla e sutil (tudo em nome da arte); para estimular as pessoas da área da música a se cultuarem a si mesmas, e a buscarem o culto (elogios, aplausos, etc.) das pessoas e o que é pior, às vezes, até em nome de Deus e do Seu serviço.
Todos sabemos que é na área da música que as Igrejas enfrentam maiores dificuldades, tanto na área vocal como instrumental. Talvez seja a área onde explorem o maior volume de escândalos morais. É também das áreas onde surgem mais discórdias, ressentimentos, disputas e competição nas Igrejas. E, sem dúvida, é a área onde as pessoas menos adoram a Deus através do que fazem, tanto instrumentistas como vocalistas, grupos e solistas; e até mesmo no cântico congregacional. Isto é seríssimo! Como satanás sabe desvirtuar sutilmente influenciando o pensamento e o sentimento de pessoas com habilidades musicais nas Igrejas.
Os que ministram nos cultos necessitam da compreensão e visão Bíblica de ministério, precisam entender que atuar no serviço (desenrolar) do culto é algo muitíssimo sério, e que requer da pessoa uma dedicação consciente do ser e da vida a Deus, dos seus talentos e dons; e ainda, deve entender que é preciso assumir um compromisso, afetivo e moral, com a congregação e com Deus; e que, o que ela faz precisa ser feito como um “ministério consciente” (serviço prestado a Igreja em louvor e para o Louvor de Deus).